Uma noite que deveria ser de tranquilidade e confraternização transformou-se em violência nas ruas de Cândido Mota. Na Rua Guilherme Onório dos Santos, área rural, a presença dos policiais militares foi requisitada para intervir em uma desinteligência que resultou em agressões severas.

No local, os policiais encontraram Marcos Antônio Barreira caído na via pública, próximo à sarjeta, semiconsciente e gravemente ferido. Testemunhas indicaram que os agressores seriam os irmãos G., J. e E., envolvidos em uma briga tumultuada.

A polícia iniciou diligências para localizar e prender os agressores. Durante a operação, J. foi encontrado na casa da ex-mulher, enquanto R. tentou fugir ao perceber a presença da viatura, sendo capturado próximo a um córrego.

A esposa da vítima, Adriana, relatou que a discussão teve início na Adega da Maria, onde os irmãos R. e R. provocaram frequentadores e buscaram briga. Ao saírem do local, os irmãos dirigiram-se a Marcos, desferindo agressões violentas, com R. utilizando um facão para atingir a cabeça e o braço do homem. Outros indivíduos, incluindo J., tentaram apartar a briga.

Adriana esclareceu que Marcos foi socorrido à Santa Casa, onde recebeu pontos na cabeça e sutura no braço. O estado de saúde de Marcos é considerado estável, apesar das lesões graves. Os irmãos R. e R., já conhecidos pelas autoridades, foram frequentemente envolvidos em ocorrências anteriores.

Adriana relatou à polícia que os autores derrubaram Marcos no chão, sendo que um deles desferiu chutes contra seu marido e o outro, desferiu os golpes de facão. 

Marcos foi socorrido à Santa Casa, onde permanece internado em observação. A vítima recebeu pontos na cabeça e sutura no braço, tendo, segundo informações de Adriana, "pelo que soube", o braço amputado. Ela afirmou à polícia, que desconhece o motivo das agressões.

Durante o atendimento da ocorrência populares atearam fogo na casa dos irmãos. Na sequência, o corpo de bombeiros, presente no local, localizou o facão utilizado por R. em cima da casa vizinha.

Após oitiva formal das testemunhas e dos policiais militares, bem como o interrogatório de um dos coautores do crime, a autoridade policial determinou a lavratura do auto de prisão em flagrante.